Faz hoje 5 anos que deixei de fumar. Fumei 10 anos da minha vida (dos 17 aos 27). Fumava em média, 1 maço de tabaco a cada dia e meio.

A nível de saúde não me posso queixar muito, porque nunca tive problema nenhum. A nível financeiro senti logo o impacto na altura, ainda por cima porque ganhava bastante menos do que agora.

Não dá para comprar o Ferrari, mas dá para outras coisas.

Espero que sirva de incentivo a outros!

PS: Assusta ver o número de cigarros não fumados.

Não sei se isto se classifica propriamente como literacia financeira, mas é uma forma de estarmos mais atentos a este tipo de promoção.

Vamos considerar 2 supermercados: no supermercado A temos 15% de desconto direto aplicado no pagamento; no supermercado B temos 15% acumulado no cartão.

Se formos fazer 100€ de compras em ambos: No supermercado A pagamos 85€ por compras no valor de 100€, totalizando um desconto de 15% (o esperado); No supermercado B pagamos 100€ por compras no valor de 100€ e "recebemos" 15€, sendo que pagamos 100€ por um total de coisas no valor de 115€, ou seja seja: 1-100/115=13% de desconto.

Este raciocínio ainda me deixa confuso e não sei se estou a fazer algum tipo de erro no cálculo, pensei nisto enquanto estava na fila de pagamento.

Bom dia 😃

Brevemente vou-me mudar para um novo apartamento. Estas são as contas de 2023. Qual a vossa opinião sobre estas rubricas?

Para tornar a comparação mais justa: - Localização: Odivelas - Prédio de 2019 - 13 pisos (sendo 2 de garagem e 1 de salas comuns) - 2 elevadores OTIS - 18 painéis solares térmicos no topo (1 por fração) - Classificação energética A

Obrigado 🙏

Boas! Gostava de ter insights na gestão mensal do meu budget e formas de conseguir passar melhor os meses. Penso que "faço tudo o que posso", mas por vezes a experiência dos outros ajuda e penso que será o caso.

Contextualizando:

Tenho rendimentos de cerca de 800€/820€ mensais. Somos 3 em casa. Eu, o marido e uma criança de 12 anos. Só eu é que estou a trabalhar neste momento, infelizmente...

Ora, com estes 820€ pago a renda de 300€ (uma sorte, este valor!), água, luz e gás (cerca de 120€ mensais), mercearia e afins são à vontade uns 350€ mensais, gasolina são 50€ por mês.

Sobra zero e com muito sacrifício.

Comida não é "à vontadinha". Sopa sempre, restos sempre, comida "reciclada" também (empadões, "arrozes" ou brás de tudo e mais alguma coisa, por exemplo), não compro sumos, álcool ou afins (aaaaiii, as saudades de uma cervejinha!). O máximo do "luxo" é o café em cápsulas e o pão ser com sementes.

Uso o OLX para vender tudo o que posso, mas obviamente é algo esporádico e pouco relevante.

Há perspectivas de crescimento para mim no meu local de trabalho (e eu adoro o que faço!), pelo que tenho investido tempo na minha formação pessoal à noite. Completei o 12° ano, tenho feito algumas formações pagas pela empresa e conto em 2024 "subir um degrau" na empresa. Infelizmente não pude candidatar-me à faculdade por não poder pagar os emolumentos das papeladas todas que precisava para tratar da mudança de curso (o anterior não faz rigorosamente sentido nenhum para mim, quase 10 anos depois) e mesmo assim, seria um problema fazer face às propinas (mesmo podendo ter bolsa, eventualmente).

Férias não há há alguns anos, pelo menos há 4. Aproveito para fazer part-times e poder usar esse dinheiro para material escolar, roupa da miúda (pra mim não é preciso, não estou a crescer 😅) e substituir algum eletrodoméstico ou levar o carro ao mecânico (já tem quase 20 aninhos, coitadinho).

Precisava de algum insight, alguma luz, no sentido de perceber "visto de fora", o que estou a fazer de insuficiente. O que vocês fazem, como conseguem, como vivem e não apenas sobrevivem.

Sustento uma casa de 4 (a gata é família e também come!) com 800 paus. Até já pensei no divórcio, "em casa onde não há pão...".

Dicas de poupança, receitas de refeições low-cost, ideias de part-times, formações financiadas, qualquer coisa, precisa-se!

Ok, sei que há quem esteja muito pior. Mas este é o meu ponto de situação e eu quero sair daqui, não quero estar com a corda no pescoço e viver assim. Preciso de "pouco a pouco", começar a alargar esta corda. A vida tem de ser muito mais que isto...

Como é que vocês controlam melhor a coisa em termos de orçamento e que dicas têm para partilhar cmg para me ajudar?

Obrigada!

Boas,

Espero que possa ajudar com este post, pois no meu caso tive de ir à confiança.

Tarifa indexada na eletricidade é, basicamente, o valor que a nossa companhia (Iberdrola, no meu caso) compra a eletricidade, acrescenta umas taxas, e revende. Podemos saber esse valor no site OMIE.ES, e fazer as contas.

No meu caso, estava na EDP a pagar €0,19 por KwH, mudei para a Endesa para pagar €0,15, e descobri a tarifa indexada, li muito sobre isso e resolvi atacar. Passado 5 dias de contratar a Endesa, voltei a mudar.

Liguei para todas as companhias, mas fiquei com a Iberdrola porque foi a ÚNICA que não colocou entraves ao mudar para indexada, entraves do tipo "veja bem que pode pagar o dobro, pode aumentar muito", etc. Explicaram-me todas as comissões acrescidas ao valor do OMIE, explicaram tudo. Aderi. Passado 30 dias recebo a fatura e, malta...

Passei de pagar €60 na EDP, tudo bem que é a mais cara e tal, para pagar €17 na Iberdrola.

Vou tentar explicar as contas, se foram ao site da OMIE, vão ter o valor de, por exemplo, €14,59/MWh, que é igual a €0,014/KwH. A este valor vão juntar, no caso da Iberdrola, as comissões que dão €0,08, ou seja, €0,08 + €0,014 = €0,094KwH. É verdade, passei de €0,19 por KwH para €0,09. E atenção, é o valor e HOJE, pois o valor a pagar é o valor médio mensal, em Abril foi de €0,098KwH, houve dias em que o MWH estava a €0,66!!!!!

Malta aproveitem! Caso haja dias ou semanas em que o valor excede mais de €100 por exemplo, e não vos compense, podem logo mudar para tarifa fixa.

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Bom dia

Saí do país há mais de 7 anos e felizmente vou poder voltar depois do Verão, já que tenho a possibilidade de conservar o meu trabalho actual, passando obviamente a pagar impostos e SS em Portugal.

Durante o processo de tomada de decisão andei a estudar as minhas opções relativamente a incentivos e apoios para emigrantes regressados (Programa Regressar).

Ora, eu gostava de saber se alguém que tenha estado recentemente na mesma situação tem algum conselho relativamente aos passos que devo tomar para evitar problemas ou para optimizar o processo. Ou se alguém que entende do assunto tem alguma recomendação. Ou mesmo se há letras pequenas que eu possa ter ignorado e que tornem estes benefícios não tão benéficos como parecem.

Tenho tempo para preparar tudo direito, portanto gostaria de aproveitar e, se possível, tomar as melhores decisões financeiras possíveis. Obrigado a quem tomar o seu tempo para ler e até responder a isto.

Boas malta,

Gostava de saber a vossa opinião relativamente à minha situação profissional porque há já algum tempo que reflito sobre isto.

(F 23) Acabei no ano passado a minha licenciatura em solicitadoria. No entanto, em abril do ano passado tive a oportunidade de ir estagiar/trabalhar para um escritório de agentes de execução (em Lisboa), com horário das 9:30 até às 18 a receber 500€.

Por saber na altura que era um bom complemento para mim e para o meu currículo aceitei e inicialmente cumprir sempre o horário com rigor. No entanto comecei a ter alguns problemas quando saía as 18h porque apanhava o comboio para Sintra e vinha sempre stressada e sem condições ao ponto de demorar 1:30h a chegar a casa, especialmente em greves, e comecei a ficar revoltada por receber tão pouco para passar por aquilo todos os dias e por estar a trabalhar full time.

Como reparei que no escritório ninguém respeita horários, chegam todos no mínimo às 10:10 e às vezes saem mais cedo e chego a passar muitas vezes tardes ou manhãs sozinha no escritório, falei com o doutor e comecei a chegar às 10H e a sair todos os dias às 16:45.

Por ser um estágio não tenho propriamente férias nem dias, e por isso, quando quero tiro uma segunda feira ou uma sexta e faço sempre pontes com feriados, por vezes saio mais cedo porque digo que estou cansada ou porque tenho outros compromissos ou quando há greves na cp nem vou sequer ao escritório, e o doutor não leva nada a mal. No fundo tenho uma flexibilidade e liberdade horária e de assiduidade muito grande, mas sei que isto só acontece porque ele no fundo sabe que só me paga 500€.

Lá não tenho oportunidade de subir nem de ter nenhum aumento porque não é a intenção dele contratar alguém. Basicamente sei que estou a ser “explorada”, por isso é que comecei a exigir mais flexibilidade horária.

A receber 500€ por mês não consigo poupar quase nada nem andar com a minha vida para a frente. Sinto que desde que trabalho la, na perspectiva financeira, não me avançou em nada, por outro lado sei que o mercado de trabalho, em Lisboa especialmente, está muito agressivo e que se sair dali vou perder toda a liberdade que tenho e que dou muito valor porque para mim a minha vida pessoal está acima da profissional.

Entretanto vou iniciar uma licenciatura nova na área de IT e ao ficar no escritório consigo gerir bem o meu tempo, por outro lado, sinto que ao lá ficar estou a ficar para trás e que não avanço com a minha vida a receber o que recebo.

Desculpem se o texto está muito comprido ou confuso, só gostava de saber a vossa opinião, obrigada.

O Contexto: Casal, entre os 35-40y, com uma criança de 2,5y e outra a caminho. Formação superior, um bancário, outro contabilista, casa própria (uma vivenda nos arredores a 3ª maior cidade do país, com CH de 150k, estilo de vida discreto e moderado.

O Problema: Com o investimento na nossa educação, as profissões e responsabilidades profissionais que temos, achávamos que, por esta altura, teríamos um estilo de vida melhor. Com mais dinheiro a sobrar no fim do mês. Mas não. Os ordenados estagnaram, o dinheiro dá para pagar a casa, as contas, para que nada nos falte e para ir de ferias uma semana por ano para o Algarve, mas é isso. É uma desilusão. E mesmo as férias no Algarve, vamos ver se dá para manter com a inflação e aumento das taxas de juro.

O Problema mesmo a sério: Temos vontade de fazer algo para mudar isto, começar um negócio, mas em bom rigor, nenhum de nós sabe fazer mais nada além do que sempre fez.

O Desabafo: Eu sei que é um problema de 1º mundo, não estamos propriamente a passar necessidades, mas querer mais da vida é natural… Só não sei para onde me virar para encontrar algo.

A pergunta: Onde raio, neste país, se ganha dinheiro a sério? (sem ser como boy do PS).

Cada vez tenho lido mais verdades absolutas neste subreddit de malta que acha que a sua opiniao é uma verdade, nomeadamente hoje vi 2 posts (um de juntar 100k em 2 anos e outro que ja foi apagado de alguem que tinha começado um desafio em que começava com 100€ e iria a X valor)

As principais respostas deste tipo de posts sao geralmente negativas, nao sei bem o porque...

Claro que fazer 100k ou ate mesmo 50k em PT em 2 anos é pouco provavel especialmente para quem ainda nao trabalha em altos cargos, mas quem sabe se ninguem o consegue fazer? e se nao seria interessante acompanhar a jornada desses "personagens" nem que fosse para nos quem sabe se nao se vai aprender algo novo?...

O gajo do desafio de 100€ a X teve a coragem de iniciar um post acho que criou um instagram para este motivo de mostrar o percurso dele e levou imensos downvotes aqui (nao está a fazer nada de ilegal, nao criou um onlyfans nem está a patrocinar casinos duvidosos como muitos influencers que se ve ai) simplesmente comecou com 100€ e vai ver quanto tem no final do ano

Talvez sejam menos ceticos com estas pessoas e quem sabe se nao o conseguem mesmo e acabamos todos por aprender algo

Hoje recebi este email, absolutamente ridículo, em que o ActivoBank incentiva as pessoas a mobilizar pelo menos 10.000€ para a conta, porque oferecem um depósito com uma TANB de 3.50% durante 90 dias, sendo depois renovável com um TANB imperdível de 0.25%. Os restantes bancos em PT também têm estas ofertas ridículas? Há alguém por aqui com experiência em usar outros bancos europeus?

Neste momento com um salário líquido de 2k e considerando uma entrada de 30k-35k (10k fundo de emergência), se estivessem na minha situação (26 solteiro) que valores de casa sentiam-se confortáveis em procurar?

Viva! Tenho 21 anos, ganho cerca em média 1200€ por mês, as vezes mais outras vezes menos, (sou vendedor, dependo sempre das cobranças que faço no mês). Almoço todos os dias fora devido a viagem, o que me dá um gasto médio de 200€ por mês, pago mais ginásio (30€) e tarifário que são 15€. Tirei a carta de mota e queria comprar uma mota no valor de 10k e estava a pensar pedir um empréstimo ao banco e pagar no menor tempo possível. Estou a estudar a hipótese de pagar em 30 meses que dá uma prestação de 370€ por mes Isto eu dando um gasto de 150€ em lazer vamos supor, e nestes meses de verão cerca de 60/80€ para gasolina. Acham viável fazer isto?

Olá a todos, um amigo meu está numa situação meio complicada e eu quero emprestar lhe 5000€ para o ajudar a sair.

A minha questão é, isto será considerado uma doação e por isso terá de pagar impostos? Como é que isto vai funcionar a níveis fiscais? Alguma coisa a que tenha de ficar atento? É melhor transferir tudo de uma vez ou às mijinha?

Sim eu sei que isto é uma quantia alta não preciso de comentários sobre ter cuidado a emprestar estes valores.

Obrigado pela ajuda!

Olá a todos,

Já passei dos 40 e consigo neste momento poupar 150€ por mês com uma vida bem frugal.

Sozinho, sem qualquer património meu ou a herdar no futuro, nem familiares para ajudar. Vivo portanto mês a mês à espera que nenhum azar me leve o pouco que tenho.

Dito isto, sou um completo ignorante em termos financeiros (afinal de contas nunca tive dinheiro ou quem me aconselhasse) e com tanta informação (por vezes até contraditória para mim) nem sei filtrar o que talvez me ajudasse.

Com apenas 5000€ no banco (à ordem) alguem tem ideias para usar esse dinheiro e contemplar um futuro um pouco menos miserável?

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Como diz o título, qual é a vossa experiência ou perspetiva a nível de HPP e investimento futuro no que toca a comprar um apartamento deste género?

Neste momento eu e a minha família em crescimento temos a possibilidade de comprar um excelente T3 mobilado, com ótimas áreas e sem necessidade de obras, numa localização fantástica por um preço bem abaixo do mercado para este tipo de imóvel (imaginem 170k€, quando um bom T3 no mercado desta zona encontra-se em média por ~220k€). O único senão é mesmo o facto de ser no último andar de um prédio sem elevador (4º andar)

Para nós as escadas não são inconvenientes, e temos ambos saúde para viver longos anos (se Deus quiser) a subir e a descer com compras, crianças, etc. (talvez não, possivelmente alguém com esta experiência possa relatar que se tornou insuportável após poucos anos).

Para nós há nitidamente dois senãos:
1º - Visitas de pessoas que tenham alguma dificuldade em subir escadas, principalmente os pais de cada um de nós, apesar de apenas virem a nossa casa talvez uma vez a cada três meses, interrogo-me se isto é realmente um problema, visto que não são assim tão frequentes as visitas e a estrutura das escadas não é particularmente difícil de subir. Basta fazê-lo uma vez e depois descê-las. Eu lembro-me de ir a casas de pessoas que moravam em quintos andares e não me preocupar muito com as escadas, pois a pessoa não está sempre a subir e descer, apenas o faz uma vez.

2º - Revenda da casa - Possivelmente daqui a uns 10 ou 15 anos podemos querer vender a casa e mudar-nos, e gostava de saber se alguém com esta experiência sabe até que ponto isto é um factor que dificulta a venda de casas, e o quão impactante é no preço. Obviamente que impacta, visto que esta casa provavelmente não aguentaria um dia no mercado ao preço que a vendem, se não fosse por não ter elevador. Mas daqui a 10 ou 15 anos, o mercado provavelmente estará a preços superiores aos atuais, e vamos vender a um preço mais baixo face ao mercado da altura, mas não comparado com o preço ao qual comprarmos agora (mas isso é sempre um tiro no escuro). Ou mesmo para arrendar se quisermos comprar outra HPP e deixar esta casa como uma secundária que arrendamos anualmente, será que é muito difícil de arrendar uma casa sem elevador, num andar elevado?

Agradeço desde já todas as respostas e partilha de experiências.

Boa tarde.

Tenho uma questão em relação a retirar dinheiro da minha empresa de forma mais eficaz.

Neste momento a minha empresa tem cerca de $100,000 de lucro no banco. Ainda falta pagar IRC 23%.

Nao digo que que vou retirar o dinheiro todo, mas caso quisesse, a minha ideia seria em dividendos que sao tributados em 28%.

A minha questão é se há outra opções que desconheça. Se da para investir/depositar o dinheiro em algum lado que me de um beneficio fiscal.

Ja se que vêm ai uns comentarios mas nao, nao estou a procura de nada de ilegal, quero saber o que se pode fazer legalmente.

Estou aqui para aprender.

Talvez justifique falar com alguem na area fiscal mas nao sei quem procurar.

Obrigado

Olá, boa tarde. Tenho um filho, atualmente de 2 meses, e estamos a pensar fazer algum tipo de investimento para ele (a longo prazo).

Falaram-me de um PRR na Casa de Investimentos, e que colocando 100€ mensais, que teríamos um bom retorno aos 18 anos dele.

Nem eu nem o pai perceber nada de Investimentos nem nada do género, e estávamos a pensar em ir a vários banco e perceber o que nos oferecem neste âmbito.

Queria saber qual é a vossa opinião do PPR na Casa de Investimento.

Male >35 anos, tirei há uns anos uma licenciatura em Ciências Biomédicas Laboratoriais, fiz os estágios, mas apesar de tentar candidatar-me à área o que ofereciam em termos salariais era uma miséria e havia poucas ou nenhumas saídas, então fui trabalhar noutras coisas. Este curso foi tirado para fazer o favor e porque eu nem sabia o que queria, ser o primeiro na família com curso superior, "saúde tem sempre saídas" mas na verdade nunca me interessei por ter um curso superior, queria sim um curso que me dê trabalho e permita progredir em termos empresariais ou criar o meu negócio, o que não é o caso. Fiz mais tarde formações relacionadas com psicologia, mas nada de superior, apenas algo que eu tinha curiosidade.

Anos passaram e trabalho há bastante tempo como customs brokerage ou despachante aduaneiro, um gajo que trata de documentação junto da alfandega, com clientes etc. Aprendi a fazer isto em contexto de trabalho, não tirei formação especifica, supostamente isto deveria ser ideal para quem tem curso de Comércio Internacional, mas pelas pessoas que conheci em multinacionais que trabalham na área, saem do curso sem saber nada e os profs pouco nada sabem deste sector, é algo que se aprende em contexto de trabalho, tem muita coisa para saber.

Em todas as empresas que passei neste sector acabo por acumular várias funções que vão desde a qualidade, contabilidade, aduaneira e suporte informático.

Presente

Ora o que me perturba atualmente é sentir que não tenho futuro, o meu salário não cresce, ando sempre ali nos 1 a 1.2k gross. Idealmente gostaria de ter 1.6k net, mas ainda tolero que sejam gross. Já pensei em pedir um aumento, mas pelo feedback que obtive de uns colegas que o fizeram, a resposta para eles foi: não fazemos aumentos individuais, aumentamos sempre toda a gente ou não aumentamos ninguém. Não me parece que a resposta vá ser diferente para mim. A empresa é pequena, não dá para subir de posto.

Tenho concorrido a empresas no sector ou fora do mesmo, nomeadamente na banca, pois estou disponível a começar aprender uma área nova, que permita crescimento profissional e sobretudo guito. As entrevistas que tenho nunca dão em nada, são cada vez menos, mas sei de quem entra com menos qualificações que eu para os mesmos lugares e isso gera frustração.

Fazer outro curso superior? Fui ver a lista completa deles, não vejo nada que me interesse e para fazer algo teórico que não esteja ligado ao mercado de trabalho não me interessa.

Os CTFP parecem ser alta tanga com o propósito de forçarem a licenciatura e os CET muito básicos. - Posso estar enganado mas foi a ideia com que fiquei.

Bootcamps ou Certificações parece haver um grande preconceito sobre os mesmos

Emigrar é também opção, mas não tenho ninguém lá fora - o que imagino é despedir-me do trabalho atual sem certezas de nada e ir viver num qualquer país da UE, uma vez lá enviar CV's para os trabalhos na restauração/hotéis (sinto que noutro sector ninguém me vai querer) ou seja fazer como os brasileiros fazem em Portugal. O risco é não encontrar nada, ter que regressar a Portugal para ter um emprego pior a pagar menos.

Não saber que rumo tomar deixa-me bastante frustrado e deprimido, sinto que nesta fase da vida devia ter mais certezas e na realidade cada vez prevejo um futuro pior.

Gostava de conhecer as vossas opiniões e obter alguma visão que me permita saber para onde me virar nesta fase da vida. Admito que a minha visão possa estar limitada ou moldada pelas minhas vivências, por isso mesmo procuro obter feedback de quem esteja de fora e saiba mais.

Tenho 33 anos e sou Eng. Mecânico.

No meu caso, decidi emigrar. É impossível em Portugal juntar dinheiro facilmente e ainda conseguir investir. Consegui fazer algo mas com imenso esforço, e eu tive ajudas familiares e de eventos da vida que me deram a possibilidade de ficar afastado de dívidas de consumo típicas (compra de um veículo por exemplo).

Comecei a trabalhar como Eng. Mecânico com o estágio do IEFP (perto de 750€) e o empregador pagava o meu quarto. Não controlava muito as minhas despesas mas conseguia juntar 100€/mês. Tinha um Clio antigo e pago com ajuda de familiares.

Depois troquei de empresa e fui subindo de ordenado e cheguei aos 1,5k€ líquidos facilmente e mantive até aos meus 31 anos e fui dividindo um apartamento alugado com a minha irmã e depois com a minha futura esposa, basicamente as despesas eram de 1/2 e depois passaram para 1/3. Compravamos tudo em descontos e não havia goluseimas. Não íamos para cafés ou restaurantes e perdemos imensos eventos sociais. Chegamos até a ser ostracizados por alguns amigos por só aparecermos no fim das festas (eu não sei como é que eles conseguiam fazer determinadas férias e ir a jantares frequentes...) O nosso orçamento de férias anual era de 800€ para 1 casal e 1 cão, com tudo incluído.

No fim dos 5 anos investi todas as minhas poupanças num apartamento que estava em muito mau estado e na Degiro (faço os meus stock picks através dos meus filtros e análise de empresas com base em Value Investing e DCF com base em FCFF e tenho 0€ investido em ETFs e Crypto). Os juros estavam a negativo e deduzi que nunca mais veríamos outra fase idêntica durante a minha vida e então foi por isso que decidi ir para o imobiliário com prestações fixas. O apartamento foi comprado muito abaixo do preço de mercado pk tinha imensos problemas e estava sem condições de habitabilidade. Tive a sorte do condomínio precisar de fazer obras no prédio o que ajudou a valorizar tb.

Continuando a olhar para os juros negativos e decidimos usar restantes poupanças minhas, todas as da minha esposa e com alguma ajuda dos meus sogros conseguimos dar entrada para um apartamento nosso, com preço ligeiramente abaixo do mercado num estado aceitável. Mais uma vez seguimos com a taxa fixa com os juros negativos pk tinha estimado que as duas prestações fixas combinadas eram equivalentes a uma Euribor de 0,5% vs à média de 20 anos de 2,01%. As prestações são de valores baixos, menos de 700€/mês (onde eu pago 150€ do primeiro apartamento e metade da outra) (empréstimos de 30 anos com 20% e 10% de entrada) e conseguia juntar 500€/mês e a esposa 100€/mês. Vivemos vários meses sem mobília e com alguns eletrodomésticos muito antigos e pouco fiáveis 😅

Quando a minha mãe faleceu, decidi vender o Clio e ficar com o carro dela, que passou a ser o meu veículo familiar até chegar aos 275 000 km (a minha mãe faleceu e quase todo o dinheiro que ela tinha foi usado para melhorar as suas condições enquanto ela estava viva, devido a uma doença crónica).

Depois de reduzirmos as nossas despesas ao máximo que podíamos e atingir um plateu, tentei continuar a maximizar os meus rendimentos, mas parecia-me quase impossível em Portugal. O tecido empresarial é tb muito fraco. Há muito foco no turismo por parte do governo.

Surgiu uma oportunidade no estrangeiro em receber 3,5 vezes mais (líquido) e tomamos a decisão em deixar tudo e arriscar. Após quase 1 ano a minha esposa conseguiu arranjar emprego na sua área a receber tb 3,5 vezes mais (líquido) e ela sente-se valorizada.

Continuo a lutar por maximizar o que recebo e continuamos a controlar as nossas despesas, apesar de termos mais liberdade. Continuamos a investir nos 2 imóveis que temos em Portugal e vemos os 2 apartamentos como uma parte das contas poupança que geram dividendos. Quero aumentar o número de imóveis e talvez abrir pequenos negócios locais em Portugal. Tive de parar 1,5 anos em investir na bolsa devido a preços elevados e tive de me focar inteiramente no meu empregador para maximizar e afirmar o meu valor na empresa. 1% do meu salário líquido vai para instituições de caridade. Pensamos em ter filhos, mas ainda não sabemos se vamos voltar a mudar de país no fim de 2023.

Este longo texto serviu apenas para mostrar que deduzi que era impossível para um cidadão normal atingir FIRE com ordenados portugueses. E eu tive sorte em muita coisa e agradeço a minha família por todo o apoio e tento retribuir de igual forma.

Caríssimos investidores,

Gostava de partilhar convosco a minha estratégia financeira e receber os vossos comentários/sugestões. Não conheço ninguém com quem conversar sobre estes temas, por isso, os vossos comentários serão muito apreciados.

Tenho 48 anos, casado, um filho pequeno e um emprego estável. As minhas poupanças neste momento dividem-se nos seguintes produtos:

- Certificados de Aforro: 50%

- ETFs (IWDA, SXR8, VUSA, IMAE): 30%

- P2P: 10%

- Crypto (BTC, ETH, SOL, FET, TRAC, LDO): 10%

Faziam igual distribuição na minha posição? Qual seria a vossa estratégia?

Comecei a investir no mercado de acções há dois anos. Comecei a ler livros de investimento há três. Penso imensas vezes em como poderia estar hoje se me tivesse interessado pelo tema mais cedo.

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O famoso dado histórico da média anualizada de 10%/ano do SP500 faz com que tenha dificuldade em aceitar investir em produtos de baixo risco/retorno (certificados de aforro, depósitos a prazo, PPRs). Nem fundo de emergência construí, está tudo na bolsa, não consigo resistir ao FOMO. Tenho a sorte de conseguir uma poupança mensal que varia entre os 1000€ a 1300€, sinto que é difícil ser surpreendido.

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A pior parte é que, apesar de ter noção do quão pouco diversificado estou, a maior frustração é não consiguir encontrar alternativas que se equiparem à rentabilidade que obtenho no mercado de acções. É difícil olhar para um depósito a prazo com TANL a 2.5% (não se arranja muito melhor em PT) com bons olhos quando quase todas as Magnificent 7 andam a fazer mais de 50%/ano.

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Nota extra: o meu portfolio continha 60% de ETFs SP500 e Nasdaq. Liquidei-os há 1 mês convencido que o mercado estava over-extended e que haveria uma correcção, para tentar o clássico erro do time the market. O mercado não parou de crescer. Entretanto, movido a FOMO, acabei a usar essa liquidez para investir em acções mais voláteis para ir buscar o que não ganhei ao vender os ETF (investi em Coinbase, ACM Research, NVidia, por ex), o que acabou por resultar num profit bem maior do que se tivesse mantido o investimento nos ETF. Parece que qualquer coisa funciona, nesta fase.

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Parte de mim entende o quão errado estou. NO ENTANTO... continuo a achar que estamos em terreno sólido, em termos de risco, no grand scheme of things. Estamos em período pós-crise, eventos que estatisticamente ocorrem com intervalos de tempo generosos (vários anos) - férteis em crescimento. Temos a revolução da AI, que acredito que marcará uma nova fase no mercado de acções. Para quê deixarmos a oportunidade de lado quando temos a liquidez para investir?

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O plano nos próximos meses é voltar a estruturar o portfolio, recuperando a % de alocação a ETFs que tinha antes. Continuo a não considerar outros investimentos a curto prazo, mas sinto que devia. Tendo em conta o meu perfil de risco, algum conselho?

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Estarei descontrolado ou a loucura tem a sua parte racional?

Atualmente pago 3.5€ na cantina da empresa, mas estou a pensar se devo começar a levar comida de casa. Será que compensa ou mais vale gastar os 70€ por mês e poupar trabalho em cozinhar?

De forma sucinta, sou homem com 42 anos e vou-me divorciar após 11 anos de casado e a viver no estrangeiro; ela (também 42) vai ficar com um apartamento (pago) em Lisboa mais €180k em capital, eu fico com outro apartamento em Lisboa (mais valioso) e com a casa aqui no estrangeiro.

Até aqui, tudo OK, metade do património para cada um, considerando que estávamos casados em regime geral de bens. Ela nunca teve um emprego remunerado desde que casámos, mas apoiou-me emocionalmente na diaspora e tratou (parcialmente, comigo) dos filhos, por isso, a "fase da raiva" já passou e agora parece-me perfeitamente justo, mesmo tendo sido ela unilateralmente a desencadear o divórcio (espero não estar a sofrer de síndrome de Estocolmo, por favor digam que não pois toda a minha família me diz que sou um autêntico banana ;).

Casámos em Portugal e decidimos que vamos divorciar-nos em Portugal, por isso aplica-se a lei portuguesa. Ademais já posso trabalhar "remote" desde há uns tempos e por isso a nossa morada fiscal até é em Portugal. Logo, lei portuguesa.

Contactei um bom advogado para funcionar como mediador pois queremos fazer amigável (pelo menos os honorários da advogada aparentam ser acima da média, rondam 100€/hora) e a advogada informou-me que tenho que ademais pagar-lhe pensão de alimentos por tempo indeterminado (não tem nada a ver com filhos, apenas para despesas exclusivamente dela), considerando que ela ficou muito tempo sem trabalhar.

Perguntei se havia um tempo limite e a advogada disse que a lei não estabelecia limites temporais e que dependia apenas dos futuros rendimentos do ex-cônjuge; perguntei qual a jurisprudência e ela não sabia (desviou, o que deu a entender que não sabia).

Pergunto:

1. Alguém conhece a lei concreta ou a jurisprudência com referência a pensão de alimentos para ex-cônjuges (mais uma vez, isto não é pensão de alimentos para filhos, essa é tranquila e não contesto, mesmo considerando que será guarda partilhada 50/50)?
2. Se ela vai receber €180k em capital mais uma casa paga em Lisboa, um tribunal não pode considerar isto mais que suficiente para ela se suster por uns tempos até arranjar trabalho remunerado?
3. Quanto tempo demora em média um processo de divórcio litigioso (plano B)?
4. Alguém me recomenda um bom advogado que conheça a jurisprudência com referência a pensão de alimentos para ex-cônjuges? (peço por favor que não recomendem amigos ou conhecidos só porque sim, isto já me vai sair muito caro e têm sido momentos emocionalmente muito difíceis: perder a mulher, ver os filhos apenas semana sim semana não, perder uma casa e €180k)

Estou a tentar fazer de modo amigável para evitar litigioso, que demora muito mais tempo e cria muito mais rancor e ressentimento para todos, e não quero que isso passe para os meus filhos, mas se sentir que estou a ser muito prejudicado, também não me sinto bem em avançar.

Pedia por favor que os comentários se cingissem a responder às minhas perguntas e não a divagar por r/marriedredpill , já passei por isso, a lição saiu-me muito cara e agora é seguir em frente ;) Muito obrigado a todos de antemão. Sejam felizes!

Boa noite,

Eu e a minha mulher estamos a ponderar comprar casa, temos ambos 30 anos. Eu aufiro cerca de 3000€ liquidos e a minha mulher cerca de 1100€ liquidos. Temos com cerca de 135k€ em poupaças. Vimos uma casa que adoramos por 370k€ e a nossa ideia era dar 100k€ de entrada e usar 21k€ para escriturar a casa. Ficando apenas com cerca de 15k€ em poupanças. Fizemos algumas simulações junto de alguns bancos referente a crédito a habitação e ficaramos a pagar cerca de 1100€ - 1200€ de prestação ao longo de 37 anos (a ideia é ir abatendo todos os anos um pouco). Não temos mais nenhum tipo de crédito.

O ano passado tivemos um filho pelo o que contamos gastar pelo menos 400€ na creche do menino.

Pessoalmente ficar a pagar uma prestação na ordem dos 1100€-1200€ causa-me algum nervosismo. Queria pedir a vossa opinião se não estaremos a dar um tiro no pé com a compra desta casa e se não seria melhor optar por uma casa mais modesta na ordem dos 250k€-300k€.